Quando
falamos em motivação, logo nos vêm ao pensamento ações ou atitudes próprias ou
de terceiros, que nos encaminham à autorrealização de uma necessidade ou
desejo. Como exaltou Maslow, a motivação está diretamente relacionada com a
satisfação das necessidades humanas, e essas podem ser: fisiológicas, pessoais,
sociais, etc. e, são dependentes umas das outras, ou seja, a medida que o
indivíduo consegue satisfazer uma necessidade básica, automaticamente ele se
interessa, e começa a concentrar seus esforços para a satisfação de outra
necessidade.
Segundo
Bergamini (1997) a motivação é como uma força propulsora que leva o indivíduo a
satisfazer suas necessidades e desejos; uma energia interna, algo que vem de
dentro do indivíduo, fazendo com que este se coloque em ação. A motivação no
trabalho leva os recursos humanos, além de buscarem satisfações pessoais, a
realizarem os objetivos da organização.
É
importante ressaltar, que a mutação não é um fator fácil de ser desenvolvido
pela organização, uma vez que existem fatores que independem da atuação da
empresa para que o funcionário desenvolva esse senso de automotivação. Como foi
dito ao longo das postagens deste blog, é importante que as organizações
conheçam bem seus funcionários, e através disso, desenvolvam programas que
atendam à todos os perfis de personalidade existentes, buscando melhorar a
relação do indivíduo com o ambiente de trabalho.
Necessita-se
também, a manutenção e adaptação desses programas, juntamente com um
monitoramento contínuo do processo de desenvolvimento desses funcionários. A
motivação é um fator mutável que pode transformar-se de acordo com o tempo, e a
situação em que o indivíduo se encontra na sociedade. Fatores motivacionais que
são eficazes hoje, não necessariamente podem surtir efeito nesse indivíduo
amanhã, pois as pessoas têm personalidades que são constantemente modificadas
ao logo das experiências que enfrentam em sua vida.
Com
a globalização, as empresas passaram a ser cada vez mais competitivas, e se
viram na necessidade de estar atualizando constantemente seus processos, devido
à acelerada mudança em que os fatos ocorrem. Organizações que não estão
alinhadas com as novas formas de comunicação, tecnologia, processos, e gestão,
estão destinadas ao fracasso. A competitividade e a lucratividade das empresas,
não dependem somente da capacidade produtiva, das máquinas e tecnologias que
são utilizadas nos processos produtivos da organização, mas sim pelas pessoas
que desempenham suas atividades dentro da empresa.
Com
isso, verifica-se a necessidade dos gestores em concentrar seus esforços na
contratação de funcionários que sejam cada vez mais eficientes, e consigam
desenvolver seu potencial de acordo com a demanda do mercado e a necessidade da
empresa. Sendo assim, é necessário que a organização possua um líder bem
estruturado, que contribua no processo de desenvolvimento da motivação dos
funcionários. Segundo Robbins (2002) a liderança pode ser considerada como um
processo de influência, geralmente de uma pessoa, através do qual um indivíduo
ou grupo é orientado para o estabelecimento e atingimento de metas. Percebemos
o quão importante é o papel do líder dentro dos processos estruturais de uma
organização, e formação de uma equipe motivada.
As
instituições que estão atualizadas e alinhadas com as novas e mutáveis propostas
do mercado em que vivemos, perceberam que investir em funcionários é a forma
mais eficaz para alcançar os resultados almejados. Uma vez que a organização
depende diretamente do comportamento dos seus funcionários, é de suma
importância que haja um treinamento constante dessas pessoas, tornando-as
preparadas e motivadas para a constante realização de suas atividades, gerando
assim resultados satisfatórios para ambas as partes.
Emerson Vítor de Jesus
São João Del-Rei 04/12/2015