Toda
organização que busca eficácia nos processos envolvidos na realização de suas
atividades, dependem de um comportamento empenhando e motivado dos funcionários
que atuam nessa organização. Empresas que não possuem funcionários motivados, dificilmente
conseguem obter resultados satisfatórios no mercado de trabalho.
O
presente artigo define motivação como a autodeterminação movida pela
necessidade. Seja a necessidade de satisfação pessoal ou profissional. Esse
desejo de realizar atividades que são do interesse do indivíduo considera a
realização de fatores que são consideradas importantes para essas pessoas. A
satisfação, por sua vez, é o atendimento de uma necessidade ou sua eliminação.
A
motivação nasce somente das necessidades humanas e não das coisas que
satisfazem essas necessidades. A motivação, de acordo com Bergamini (1994),
orienta cada indivíduo para a busca do que é valorizado por suas próprias
predisposições internas.
O
pressuposto fundamental baseia-se no fato de que, ao fazer os empregados se
sentirem mais úteis e importantes, com autonomia, responsabilidade e
reconhecimento, maior seria a oportunidade de envolvê-los no seu trabalho. Muitos problemas relacionados às pessoas e
seus trabalhos podem, em muitas ocasiões, serem remediados pela reestruturação
das tarefas que são efetivamente desenvolvidas. Os Programas de Qualidade
frustram as expectativas quando não há o comprometimento e participação de
grande parte dos trabalhadores, nos diversos níveis organizacionais. Frente a
essa necessidade de contar com pessoas envolvidas e motivadas, tem-se
desenvolvido na última década uma série de programas que visam essa finalidade,
tais como a criação de grupos autônomos de trabalho, times de trabalho
auto-gerenciáveis, esquemas de enriquecimento de cargos, reestruturação do
trabalho, círculos de qualidade, células de produção, entre outros. Daí concluir
que existe uma grande variedade de métodos - válidos ou não - que se propõem a
conseguir o envolvimento das pessoas no trabalho.
A
real motivação está realmente ligada àquilo que caracteriza o conteúdo do
trabalho: o gostar da atividade desenvolvida, o interesse, o grau de
responsabilidade, de iniciativa e de autonomia atribuída a cada um. Acima de
tudo, as vantagens que o indivíduo tira do trabalho devem ter um valor real
para aquele que trabalha (Levy-Leboyer, 1994). Explorar ao máximo as potencialidades
humanas significa dar ao homem oportunidade de se desenvolver, sob o ponto de
vista profissional e pessoal, e receber em troca o máximo de seu desempenho e
da sua produtividade.
Referência bibliográfica:
PEREIRA, V.M.; CAMARGO, T. C. C.. Motivação para o Trabalho. (2004)
<http://publicacoes.fatea.br/index.php/janus/article/viewFile/6/5>